Durante audiência pública foi discutido a situação precária e a falta de funcionários nos conselhos tutelares.
Foto: Divulgação |
Em audiência pública na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), na noite de segunda-feira (20), grande parte dos 165 conselheiros tutelares do Distrito Federal esperava receber um retorno a respeito da lista de oito reivindicações entregues à Secretaria de Governo no início deste mês.
Entre as solicitações feitas estão à estruturação física dos conselhos, a capacitação de pessoal, a regulamentação da função de conselheiro e a instalação de um banco de dados que vai ajudar a contabilizar os atendimentos realizados pelo órgão.
Entre as solicitações feitas estão à estruturação física dos conselhos, a capacitação de pessoal, a regulamentação da função de conselheiro e a instalação de um banco de dados que vai ajudar a contabilizar os atendimentos realizados pelo órgão.
De acordo com o representante dos Conselheiros Tutelares do DF, Rafael Madeira, no dia 9 de junho o secretário de governo, Paulo Tadeu recebeu um comissão de conselheiros, que entregou uma lista de reivindicações, que são compromissos de campanha, ficando acordado em reunião com o secretário que se comprometeu a esta presente e apresentar uma proposta aos pedidos dos conselheiros durante a audiência do dia 20/06 (segunda-feira).
O conselheiro Josué reclamou da situação precária dos conselhos tutelares, “nos conselheiros estamos deixando de fazer nossos trabalhos, e fazendo o trabalho de auxiliar de limpeza, de motorista”, estamos deixando de atender a comunidade para também realizar serviços administrativos, concluiu.
A assessoria da Secretaria de Governo falou que Paulo Tadeu precisou acompanhar a mãe no hospital, e por isso não pode comparecer a audiência.
Além dos deputados distritais, esteve presente a deputada federal Erika Kokay, representantes do ministério público e do judiciário tiveram também o apoio de representantes de entidades civis e a população que se fez presente.
O representante dos conselheiros cobrou ainda a contratação imediata de funcionários de apoio administrativo para cada conselho, prometida pela Secretaria da Criança nas negociações que encerraram a paralisação dos conselheiros, que durou cerca de duas semanas, no começo do mês de junho.
Durante a audiência os conselheiros cobraram dos parlamentares a presença de um representante do governo para ouvir suas reivindicações, com manifestações contrárias, vaias e repúdio ao secretário de governo que não se fez presente e nem mandou um representante para a audiência. Os parlamentares presentes também manifestaram repúdio, cobraram uma postura mais seria do governo.
Fonte: G1 DF
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